O Seminário de Resíduos Sólidos 2016, realizado pela ABDIB (Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústrias de Base) e apoiado pelo Selur, reuniu as principais autoridades no assunto e empresários para debater propostas de soluções e inovações para o setor de resíduos.

O evento contou com a participação de especialistas que discutiram os modelos de contratação, sustentabilidade econômica na limpeza urbana, classificação de resíduos, entre outros. Para Márcio Matheus, presidente do Selur, o evento foi “um dia de aprendizado para todos os agentes que interagem com a questão dos resíduos sólidos no Brasil”.

A discussão sobre a necessidade de haver sustentabilidade financeira na prestação do serviço, de maneira que as receitas cubram a totalidade dos custos e não haja interrupção dos pagamentos foi consenso entre os participantes.

O presidente da Abrelpe, Carlos Roberto Silva, defendeu que o atual modelo de contratação dos serviços está esgotado e é preciso buscar soluções junto à iniciativa privada, além da criação de arrecadação específica e soluções em consórcios para atrair operadores do mercado.

Durante o encontro, a ABDIB entregou às autoridades presentes um estudo com propostas para ampliar investimentos privados e universalizar a prestação de serviços na área de resíduos sólidos, com qualidade e sustentabilidade econômico-financeira. A principal delas é o encerramento dos lixões, cujo prazo expirou em 2014.

O Selur apresentou o Índice de Sustentabilidade da Limpeza Urbana (ISLU), desenvolvido em parceria com a consultoria PwC, que revela, entre outros assuntos, que 820 municípios brasileiros dos 1700 analisados têm arrecadação específica para cobrir parcialmente investimentos e custos dos serviços de resíduos sólidos urbanos.

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