No dia 24 de julho, a Praças das Artes, no centro de São Paulo, foi palco de uma solenidade para homenagear os 26 anos da Lei das Cotas [Lei Federal nº 8.213/1991], um marco da legislação brasileira, ainda necessária após mais de um quarto de século da sua criação.

A título de registro, a Lei Cotas é uma importante forma de incluir pessoas com deficiência (PCDs) no mercado de trabalho. A celebração contou com a participação de diversas entidades – como Selur (Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana no Estado de São Paulo), Siemaco (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Prestação de Serviços de Asseio e Conservação e Limpeza Urbana em São Paulo) e Cepro (Centro Profissionalizante Rio Branco) – e outras empresas adeptas, como as varejistas Grupo Pão de Açúcar (GPA) e Dia%.

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Ao longo da solenidade, diversas autoridades e líderes de categorias subiram ao palco e tiveram a palavra. “Em 2008, estabelecemos um termo de compromisso para implementar um plano de inclusão e um sistema de apoio no âmbito do setor de limpeza urbana, o SELUR Social. Fizemos um convênio com o Cepro para capacitação de PCDs e a primeira turma teve início em 2009, totalizando 718 formandos até o momento, explicou Marcio Matheus, presidente do SELUR. O executivo destacou que a limpeza urbana tem um papel merecedor de destaque por incluir no mercado de trabalho outras minorias, como refugiados e pessoas em situação de rua.

Marinalva da Silva Cruz, secretária adjunta da Secretaria da Pessoa com Deficiência do Município de São Paulo (SMPED), também discursou sobre a importância do setor empresarial se posicionar a favor dos PCDs. “Mercado não quer dizer apenas lucro. As pessoas precisam se sentir úteis e dignas. O sonho seria não existir a Lei de Cotas, mas hoje continua sendo preciso. Vivemos em uma sociedade que ainda exclui”, ponderou.

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