Em agosto, o Movimento Lixo Cidadão – plataforma digital do Selur, que atua por meio de Blog e Facebook – foi conhecer de perto a sede do Instituto Estre, em Paulínia (SP), que desenvolve há dez anos atividades com foco em educação ambiental.

Criado em 2006 e mantido pela Estre Ambiental, a instituição nasceu para se tornar um espaço educador sustentável que inspire o engajamento coletivo. Além de estar presente em Paulínia, opera projetos em diferentes cidades e conta com mais dois centros de educação ambiental: Nordeste – Rosário do Catete (SE) – e Sul – Fazenda Rio Grande (PR).

Um dos carros-chefes atualmente é o programa de oficinas pedagógicas “Cadê o lixo que estava aqui?”, dividido em quatro etapas: “Preparando o terreno”, em que professores passam por uma formação sobre consumo crítico e resíduos e recebem os materiais didáticos desenvolvidos pelo instituto; “Pré”, quando os educadores desenvolvem as primeiras atividades com os alunos em sala de aula; “Oficina”, momento em que as turmas visitam o instituto e fazem um estudo no aterro; e “Pós”, etapa dedicada a atividades e relatos após a imersão.

Das ações apresentadas, um dos destaques é a maquete educativa, à disposição dos visitantes na sede do instituto, em que um educador mostra todo o trajeto do lixo, do descarte às diferentes destinações. Outro projeto merecedor de atenção é o “Histórias para pertencer ao mundo”, que promove espetáculos itinerantes a fim de incentivar crianças e adultos a entender questões relacionadas a sustentabilidade e a consumo crítico.

O Instituto Estre também realiza o programa “Escolas Sustentáveis”, elaborado a partir de uma política pública do Ministério da Educação (MEC) de 2009. Promovido ao longo do ano letivo, o programa atua em quatro eixos: gestão, edificações, currículo e cidadania. Desde 2011, 78 unidades de ensino foram contempladas com essa iniciativa.

Por fim, o Movimento Lixo Cidadão fez um “tour” guiado pelo aterro sanitário da Estre Ambiental, localizado ao lado do Instituto, que pertence à categoria de número dois (resíduo domiciliar não perigoso). Com fluxo diário de 500 caminhões, responsáveis pelo transporte de cinco mil toneladas por dia, o espaço atende 30 cidades da região de Campinas, sendo considerado um dos principais exemplos nacionais na gestão adequada do lixo urbano.

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