Dados constam de um estudo recente da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), encomendado pela Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos e Efluentes (Abetre).
A disposição final de rejeitos da limpeza pública em aterros sanitários é atualmente uma solução viável econômica e financeiramente para a gestão municipal. Para erradicar definitivamente os lixões no País, o custo per capita equivale ao valor de um refrigerante por mês, cerca de R$ 2,60.
Os dados constam de um estudo recente da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), encomendado pela Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos e Efluentes (Abetre), que será lançado oficialmente pela entidade ainda no segundo semestre deste ano
De acordo com o presidente da Abetre, Carlos Fernandes, o estudo mostra que a disposição final de rejeitos domésticos em aterros sanitários é talvez o mais barato dos serviços públicos. “O investimento total equivale a dois anos de operação, para um empreendimento de uma vida útil de 20 anos”, comenta.
O estudo da FIPE definiu preços referenciais para construção, operação por 20 anos, manutenção, fechamento e pós fechamento por 20 anos, de quatro tipos de aterros sanitários: micro (com entrada de 100 t/dia), pequeno (entrada de 300 t/dia), médios (entrada de 800 t/dia) e grandes (entrada de 2.000 t/dia).