O Movimento Lixo Cidadão acaba de comemorar um ano de realização, sendo considerado um verdadeiro fenômeno de engajamento e interatividade com ênfase em sustentabilidade. Para registrar a data, dois vídeos exclusivos (o primeiro com uma retrospectiva do projeto e o segundo contando como é a rotina de um agente ambiental) acabaram de ser publicados na página do Facebook – para assistir, clique aqui.
Idealizado pelo Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana no Estado de São Paulo (Selur), o MLC obedece à premissa de mobilizações que começam nas redes sociais e se estendem para o plano off-line, representando mudanças significativas e efetivas na sociedade como um todo. A proposta é enxergar o resíduo sólido como mais do que um mero problema social ou ambiental. Para que o lixo desempenhe esse papel nocivo, basta que autoridades, cidadãos e empresas fiquem inertes. No entanto, para que haja uma mudança real, é preciso engajamento coletivo e, mais do que isso, de indivíduos que podem – e devem – adotar práticas mais sustentáveis no manejo de seus respectivos resíduos.
O MLC nasce sob essa premissa: a de ser um agente de sustentabilidade social, econômica e ambiental. Hoje, o projeto existe na plataforma online por meio de um blog e de uma fanpage no Facebook. Nesses 12 meses, mais de 130 posts foram elaborados e aproximadamente 4 milhões de pessoas foram impactadas com as ações. Ao todo, 1.571.138 interações foram registradas, além de ter sido notado um engajamento de 29% – bem acima da média nacional que geralmente não ultrapassa os 12%. Isso sem mencionar a quantidade de curtidas, que avançou mais do que 500% nos últimos seis meses.
Mais do que números, é preciso enfatizar que o Movimento Lixo Cidadão tirou muitas pessoas da zona de conforto e trouxe diversas questões urgentes à tona, como destinação incorreta de resíduos sólidos, inadimplência entre prefeituras e concessionárias, exemplos de profissionais que sabem reaproveitar antes mesmo de pensar em reciclar, conscientização ambiental, compartilhamento de informações sobre problemas e possíveis soluções, a extinção dos lixões, a criação de aterros sanitários, novas tecnologias aplicadas, empresas parceiras, valorização da categoria e seus respectivos colaboradores, entre outras.
Nesse segundo ano, o Movimento quer ir além! A sociedade tem a opção de simplesmente depositar seu lixo para fora de casa, de qualquer maneira, sem saber qual será seu destino – como se fosse desaparecer em um passe de mágica. Ou há a possibilidade de cada cidadão ser também um agente fiscalizador, tomando os devidos cuidados para que os resíduos tenham fins apropriados, as autoridades cumpram com seus deveres e as empresas sejam, cada vez mais, conscientes sobre seus papéis em uma escala de consumo mais sustentável, pautada sempre pelos três Rs (reduzir, reutilizar e reciclar).
