A base de dados reunida pelo ISLU aumentou consideravelmente desde 2016, quando a primeira edição foi lançada. Naquele ano, fizeram parte da lista de municípios avaliados um total de 1.729 cidade. Passados três anos, o número praticamente dobrou, chegando a 3.374 cidades.
Após 8 anos de PNRS, apenas seis municípios brasileiros alcançaram a faixa de pontuação mais alta do ISLU. A edição 2018 do estudo aponta, entre as cidades participantes, que:
- 53% continuam destinando o lixo incorretamente – apesar do prazo para erradicação dos lixões ter expirado em 2014;
- a coleta domiciliar ainda não chegou à universalização, atendendo somente 76% dos lares brasileiros;
- 61,6% dos municípios não estabeleceram fonte de arrecadação específica para custear a atividade;
- o índice médio de reciclagem no Brasil patina em 3,7%.
Esta edição do ISLU demonstra que a estruturação de um pilar econômico que garanta a autonomia financeira dos serviços, sem que necessitem ser subsidiados pelo orçamento municipal em detrimento das obrigações com educação, saúde e encargos administrativos, remanesce sendo o principal desafio para superação dos “gargalos” que entravam a consecução das metas da PNRS, como também dos ODSs pelos municípios brasileiros.